GLOBALIZAÇÃO
EM PORTUGUÊS

Os países africanos de língua oficial portuguesa fazem parte da história do Grupo CUF, tanto por abastecer as suas indústrias de matéria-prima como por escoar a sua produção. Uma perspetiva secular sobre o ambiente de negócios e outras instituições em Angola, Guiné e Moçambique durante as mais recentes vagas de globalização serve de ponto de partida. A segunda parte aborda uma instituição científica portuguesa que durante quase 150 anos se dedicou ao estudos dos recursos naturais e humanos desses países, contribuindo para perceber as origens da atual relação institucional entre a União Europeia e Africana nas vésperas de nova presidência portuguesa daquela. O terceiro tema é precisamente o impacto da pandemia global sobre aquela relação complexa e multifacetada.

Ao longo destas três partes, o fio condutor é promover “lusofilia” e “silofobia”, ou seja amizade por membros ou associados da CPLP e medo do conhecimento ou gestão baseada em compartimentos estanques. Se no fim nenhum participante sentir lusofobia e silofilia, os organizadores terão ganho a aposta de abordar um tema como estes nas comemorações dos 150 anos de Alfredo da Silva, cuja filha deu o nome à Fundação que patrocina o evento.

Naturalmente, o simpósio decorre numa academia que nasceu “lusófila” antes da independência do Brasil e tem uma divisa “silófoba” de ciência útil. Nessa linha, o seu Instituto de Altos Estudos colabora desde 2008 com o Centro Globalização & Governação da UNL, sito na sua Faculdade de Economia e o IICT da ULisboa, aos quais estiveram ou estão ligados todos os autores e comentadores portugueses, destacando-se ainda os sócios nacionais e lusófonos que participam no evento.

LOCAL

Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa